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Enviada em: 22/03/2018

Formando para o  exercício real da cidadania, ou para o alienismo?              ''Se a educação sozinha não pode transformar  a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.'' A frase do filósofo brasileiro, Paulo Freire, diz por si só, que não há mudança na sociedade, sem a presença da educação. Como uma das práticas sociais mais presentes na vida do individuo, e significativa para a sua formação do indivíduo como cidadão, a educação precisa ser vista com mais afinco pela sociedade e seus governantes, tendo em vista, que na sociedade moderna ela tem sido cada vez mais banalizada.       Segundo os dados apresentados pelo Pnad 2013, o número de trabalhadores com ensino fundamental incompleto, diminuiu de 27,9% em 2012, para 25,7% em 2013; a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais, caiu de 8,7% para 8,3%, Entretanto, esses dados ainda provocam certa preocupação, pois o número de indivíduos  analfabéticos é de 13,3 milhões. Em síntese, isso implica na mudança da sociedade, quando se tem como objetivo, a formação de cidadãos críticos e emancipados e, não alienados, com suas ideias já pré-estabelecidas pelos seus ''superiores''.       Portanto, o que se vê atualmente são escolas, que mal se preocupam com a formação integral de seus educandos, escolas preocupadas apenas com o conteúdo , tendo em vista, o ingresso dos alunos no mercado de trabalho. Tampouco interessadas no ser cidadão desses indivíduos.       Em decorrência disso, a necessidade de investimento no âmbito educacional é de extrema importância. Sendo assim, a implantação do ensino EJA - Ensino de Jovens e Adultos- em mais instituições de ensino, ajudará na redução do número de pessoas analfabetas- tendo ciência de que pessoas não alfabetizadas, estão mais vulneráveis ao alienamento.  É preciso também, que os governantes estaduais enlacem parcerias com ONG's, a qual possam ministrar palestras sobre a importância de praticar a cidadania com consciência.