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Enviada em: 24/03/2018

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda'. A frase é do pedagogo, educador e filósofo Paulo Freire, e demonstra a forma como a educação é um importante vetor nas mudanças sociais. Entretanto, o sistema educacional brasileiro atual parece voltado a criar replicadores ao invés de cidadãos autônomos, fechando portas e mitigando oportunidades aos alunos brasileiros, nesse sentido, a tecnologia parece ser o único caminho possível à libertação das jovens mentes atuais.    Mormente, cabe refletir sobre a situação que se encontra o sistema educacional do pais atualmente. Aristóteles, importante nome da filosofia do ocidente, dizia que a educação era a chave para a construção de uma nação forte, e criou o "Corpus Aristotelicum", metodologia de estudos ao ar livre, voltada a criar cidadãos confiantes, pensantes e cientes dos seus direitos e deveres. Entretanto, hodiernamente no Brasil, o que se encontra na maioria das escolas são alunos e professores desinteressados, devido principalmente a uma metodologia arcaica e nada propícia a construção do saber. Desse modo, o estudante acaba se desinteressando pelos estudos e os deixando de lado, criando uma ideia de que aprender é obrigatoriamente entediante.     Ademais, cabe abortar que os avanços nos meios de comunicação tem frequentemente mudado esse estigma. O número de alunos a participar de rede global de estudos cresce a cada dia, e a tecnologia vem se revelando uma importante arma do aprendizado. Prova cabal dessa mudança de paradigma, é que de acordo com o Cetic, cerca de 52% das instituições de educação básica já usam celular em atividades escolares, evidenciando a forma como os progressos nesse ramo pode ajudar a tornar o ato de aprender mais dinâmico, fácil e divertido, incentivando-o e tornando o acesso ao conhecimento mais democrático.   Porquanto, fica clara a importância de mudanças no paradigma de ensino, para que o mesmo possa criar cidadãos racionais, e preparados para lidar com questões futuras. Nesse sentido, mudanças se fazem necessárias, em primeiro lugar cabe ao Ministério da Educação agilizar mudanças no currículo estudantil, acrescentando uma maior carga horária de matérias como filosofia e sociologia, pois essas são pilares na construção de um pensamento crítico, além disso, deve-se tornar o ensino mais dinâmico, através de aulas ao ar livre, e principalmente o uso monitorado de computadores e celulares em sala de aula. Só assim iremos alcançar um modelo educacional que crie os brasileiros que irão mudar o futuro.