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Enviada em: 12/05/2018

Segundo Paulo Freire, "o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno de suas condições de opressão, levando-o a transformá-las". Pode-se dizer que esse "aluno" é o jovem do século XXI. Diante da sociedade historicamente machista, opressora, preconceituosa e desigual em que vivemos, o jovem se torna uma esperança de transformação para o mundo. Para que esse sentimento de mudança seja despertado, o papel da formação educacional do jovem é extremamente importante, juntamente com o maior acesso à informações proporcionado pela tecnologia. Outrossim, a sua participação na política do país é fundamental para que essa nova geração ganhe representatividade e seja capaz de colocar a maioria dos seus planos inovadores em prática.    É indubitável, de fato, que ao longo do tempo foi-se construindo uma sociedade estruturada diante de valores conservadores, como o preconceito, a opressão e a desigualdade em relação às classes consideradas "inferiores" (pobres, LGBT´s, negros, etc), apenas por não pertencerem à classe economicamente dominante ou por serem o alvo desses valores conservacionistas. No entanto, no século XXI, a nova geração, conhecida como "geração Z", está disposta a "quebrar" esses valores. Isso só é possível devido à formação educacional crítica que muitos jovens vêm adquirindo nas escolas e em canais de informação através da Internet, os quais expõem as condições de opressão e desigualdade presente na sociedade e despertam em muitos jovens um sentimento de mudança.     Ademais, torna-se muito importante a participação desses jovens na política do país. Muitos deles expõem suas opiniões e projetos em redes sociais e buscam conscientizar os mais velhos sobre a importância de entender o quão grave é a prática de valores conservacionistas. Contudo, a maioria dessas novas convicções não ganham destaque, pois não atingem a maior parte da população. Com isso, o ambiente político continua a praticar valores conservacionistas, pois a grande maioria dos políticos não pertencem a essa nova geração e ainda pensam de forma retrógrada.   Diante do exposto, cabe ao Governo investir mais em educação e criar reformas no ensino, como aumentar a carga horária das disciplinas de Filosofia e Sociologia, essenciais para o desenvolvimento crítico do aluno. Deve-se salientar também a importância de se discutir política na escola, de forma a conscientizar os alunos sobre o atual cenário político do seu país através de debates, além de incentivá-los a se candidatarem à algum cargo político para que essa nova geração ganhe representatividade no Congresso e aprovem leis que possam beneficiar a todos. É eminente também que os jovens se unam e criem em suas cidades movimentos feministas, anti preconceito e anti opressão. Dessarte, o jovem será a esperança para a existência de um mundo melhor.