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Enviada em: 22/05/2018

O surgimento da política remota a um passado não muito distante, nas Pólis da Grécia Antiga, mais especificamente em locais públicos em que se praticavam a cidadania e o diálogo. Neste contexto, apenas os adultos mais experientes participavam das discussões e principalmente das tomadas de decisões. Esse fenômeno ainda demonstra resquícios na sociedade Brasileira contemporânea, o qual carece de uma juventude politicamente ativa, visto que apenas 3% do Congresso Nacional é composto por jovens entre 16 e 35 anos, de acordo com pesquisa do "observatoriosc".       Essa parcela da população mostrou seu vigor político inúmeras vezes na história do Brasil: desde as manifestações contra a ditadura militar, até as mais recentes contra o governo Dilma em 2013, o qual resultou futuramente no impeachment da mesma. Em vista disso, vale ressaltar a capacidade que esse setor tem em pressionar governos e exigir melhorias ou mudanças, seja por meio de manifestações ou até mesmo pelas redes sociais, que mostraram ser essenciais para a organização desse grupo.       Entretanto, o jovem morador da periferia ainda é omisso no cenário político, fato relatado pelo representante da Coordenadoria de Juventude de São Paulo, Alenildo Almeida. Isso suscita graves problemas, pois essa parcela da população não será devidamente representada no legislativo, assim não haverá melhorias e principalmente visibilidade para a classe mais baixa da população, o qual necessita de atenção e leis especiais para o desenvolvimento econômico-social menos desigual.       Portanto, o jovem brasileiro precisa criar uma cultura de participação política. Para isso, ele deve começar a votar logo aos 16 anos. As escolas municipais devem promover debates e palestras para informar e ajudar o jovem eleitor a entender e se interessar pela política, esta não deve ser tratada como indiscutível.  Dessa forma, esse adolescente com posse do conhecimento, futuramente quando atingir a maioridade, poderá se filiar a um partido e representar o interesse de muitos.  As ONG`s das periferias também tem um papel crucial para a resolução deste empasse: Cabe a elas estimularem a participação politica do jovem de classe baixa. Por meio de projetos sociais que facilitem o ingresso do morador no meio politico. Para que possam defender e exigir melhores condições de vida nas grandes e pequenas favelas.