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Enviada em: 05/06/2018

A sociedade se faz por meio de uma conjuntura mediada pelas leis morais que fundamentam-se de acordo com a ética comum. Não diferente de outras faixas etárias existentes nesse meio, os jovens constituem uma parte importante na criação de leis, como também na elaboração de novos costumes e preenchimentos culturais. São eles quem quebram tabus, questionam o senso comum precário e as antigas normas sociais, movendo toda a conjuntura para frente.       John Locke, famoso empirista, defendeu os direitos humanos, bem como as leis naturais, procurando harmonizar as relações humanas. Seu pensamento foi conduzido pelos acontecimentos de sua época: a luta por terras e os conflitos europeus do século XVII. Hoje, no século XXI, não é diferente. A observação dos fatos e o reconhecimento da Antropologia como ciência exerce papel fundamental nas leis morais de cada país, uma vez que diferem-se os contextos históricos; por isso, a participação do povo é tão importante. Os jovens são o espelho da identidade cultural e, uma vez que a moral é regida pela ética, são os novos componentes que conflitam com o próprio passado, a fim de entender o agora: o que modificar, o que permanecer. E essa, por sua vez, rege as leis, para que não haja quebra de harmonia fronte a tantas mudanças de um século ao outro.       Pode-se dizer o mesmo da cultura de cada país, os indivíduos mais aptos a considerar as diversas diferenças que surgem são os jovens, inferindo a inclusão da diversidade na identidade cultural. O Brasil é, dentre outros, um exemplo claro disso: os gostos musicais, as comidas típicas, as danças e a disponibilidade de cada qual engrandece a cultura desse. Costumes antes característicos de cada região, mas que, com a alta taxa de migração na história do país, se misturaram, formando um conjunto único de elementos que divergem entre si, mas convergem-se toda vez que o diferente, o novo é respeitado.        Conforme o observado, a visão do jovem constitui uma parte nova e muito importante em sua época, uma vez que ocasiona o progresso do país em suas leis e costumes antigos e questionáveis, como também a diversidade cultural. Os pré-conceitos que levam a excluí-lo de discussões significativas podem resultar em um sentimento de estar a frente de sua época, levando-o a se sentir fora de questão: uma possível explicação, de acordo com Durkheim, para os índices de suicídio. Por isso, é necessário incluir a opinião jovem em questões estruturais, papel de escolas em unção ao governo, criando um maior conforto entre esse e o mundo onde vive, escutando-o e firmando suas ideias em projetos maiores, evoluindo e progredindo juntamente a ele.