Materiais:
Enviada em: 15/07/2018

A força motriz das nações                                                                     "O jovem no Brasil nunca é levado a sério". Infelizmente, a frase cantada pela banda Charlie Brow Junior é uma verdade global, ainda que referida a uma localidade.Todavia, o maior erro dos governantes, até então, é considerar a inteligência e o poder de persuasão do corpo juvenil como um atributo comum a todos, o que não é. Por isso, é fundamental que a missão de revolucionar e reforçar a democracia já existente seja concedida especificamente aos jovens modernos.    Deve-se pontuar, de início, a capacidade espontânea da juventude de mudar o próprio meio, seja pela: tecnologia, ciência ou pelas  novas ideologias, a mudança é uma realidade deles. Inerente ao problema, vale sobrelevar como exemplo - a  jovem paquistanesa Malala - que sofreu agressões e preconceitos defendendo a ideia transformadora de que a mulher deve estudar, já que em seu país é proibido. Uma inovação aconteceu naquele meio. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, torna-se pertinente também, ressaltar o jovem Tunisiano Mohamed Bouazizi - que insatisfeito com seu Governo ateou fogo em seu corpo dando origem a Primavera Árabe. Ademais pode-se dizer que ambos seguiram o modelo inspirador de filósofo francês Michel Foucault, no qual diz "as pessoas são mais livres do que elas pensam para desfazer pensamentos errôneos estabelecidos em outros tempos". É um dever dos jovens seguir essa máxima.    Outrossim, imputa-se como papel principal do jovem contemporâneo o direito  de desfrutar e a obrigação de  reforçar a democracia que outros lutaram para estabelecer. Dentro dessa lógica, salienta-se o movimento vitorioso das Diretas Já; ocorrido no Brasil entre 1983 e 1984, em que a população na maioria jovem pleiteava as eleições diretas para presidente. Fato histórico que contraria a concepção do filósofo Jean-Jacques Rousseau, quando afirma "o homem é produto do meio", isto é, a insatisfação da juventude com o espaço onde vive aliado ao grande poder de informação não permite ao indivíduo permanecer inerte em certas situações. Logo, imprime-se que o homem-jovem tem a habilidade de modificar o ambiente.     É evidente, portanto, que a função do jovem é transformar o seu mundo. Não obstante, é fundamental que o Governo intervenha, de modo que ouça mais a juventude, criando uma plataforma digital chamada O Futuro , na qual, os indivíduos deem soluções para os problemas do país, estabelecendo mais diálogo entre governador e governados. É vital, ainda, que a família juntamente com a escola incentive o jovem a expressar sua vontade e a executá-la de forma democrática, mediante a passeatas, memes, paródias e até mesmo de peças teatrais, para que o jovem seja levado a sério.