Enviada em: 10/07/2018

O médico guerrilheiro e revolucionário argentino Che Guevara disse: " Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição  genética." , em consonância, durante toda a história da humanidade temos exemplos de jovens que foram de encontro a muitos costumes e políticas de sua época, trazendo mudanças e melhorias significativas à sociedade. Assim, o papel do jovem no século XXI é tomar como modelo jovens do passado que, positivamente, se rebelaram. A exemplo disso temos  Coco Chanel, que alterou totalmente a moda no século XX trazendo mais conforto às vestimentas femininas e Mary Macleod,  ativista negra que lutou contra as leis Jim Crow ( leis que garantiam a segregação racial).      A sociedade nos impõe padrões que só são quebrados quando alguém resolve rebelar-se contra eles, Coco Chanel foi esse "alguém". A estilista francesa, perfeccionista e inovadora, trouxe para a moda do século XX verdadeiras transformações, buscou a simplicidade e o conforto e, por conseguinte, quebrou alguns costumes daquele período, tendo como exemplo, as saias acima do tornozelo, as calças de boca larga ( inspiradas nas calças dos marinheiros) e os sobretudos masculinos postos sobe os simples e elegantes vestidos pretos. Dessarte, a juventude atual deve buscar meios de libertar aqueles que pensam diferente ou são diferentes dos demais, sempre buscando a igualdade de ser e agir de todos.      Do mesmo modo, Mary Macleod, aos 12 anos de idade, enquanto acompanhava sua mãe no trabalho como faxineira, observou um livro na estante, ao tentar pegá-lo ouviu da dona da casa que ela não poderia ler, pois era negra e negros, segundo ela, não sabiam ler. Foi então que Mary percebeu que o que separava negros e brancos era a alfabetização, a partir de então, ela lutou para alfabetizar-se  e garantir que mais afro-americanos fossem letrados . Fundou escolas e foi uma grande ativista contra as leis que segregavam negros e brancos. Outrossim, o jovem atual deve lutar pelas minorias, envolver-se politicamente para garantir o direito da mulher, do negro, gay e etc.       Logo, a arte e a cultura tendem a ser grandes aliados rumo à conscientização do jovem contemporâneo. O ministério da cultura deve promover campanhas que serão levadas a todo o país como um evento obrigatório a ser executado em cada cidade, pela secretaria de cultura. Seria o " Dia da conscientização jovem", nesse evento aconteceriam debates e palestras sobre como o jovem tem poder na sociedade e como ele pode usar isso para ajudar a mudar a realidade da sua cidade, estado ou país. Dessa forma, teremos mais jovens cientes do seu papel, menos preconceituosos e com o pensamento livre, respeitando e lutando por aqueles que são considerados, diferentes.