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Enviada em: 11/07/2018

Uma nova ideologia acerca da função dos jovens está em vigor neste século. A sociedade mundial deposita, na população entre 16 e 23 anos, a esperança do futuro melhor. Essa parcela de indivíduos tem a responsabilidade de, a médio prazo, corrigir os danos produzidos, há séculos, ao planeta e à sociedade como um todo.     Muitos estudiosos afirmam que a juventude é naturalmente iconoclasta. A rebeldia e questionamentos estiveram presentes em importantes movimentos políticos e sociais dos últimos séculos. No Brasil, a luta contra a ditadura, o Impeachment e movimentos de defesa de direitos são exemplos onde a voz jovem da população foi ouvida. Contudo alguns jornalistas políticos afirmam que essa massa é constantemente manobrada por interesses.       Por outro lado, estudos americanos apontam o que ocorre com a juventude mundial. A maioria dos países apresenta uma queda da população jovem e baixas taxas de natalidade. O quadro comum a países desenvolvidos espalhou-se por países em desenvolvimento, como Brasil. Além disso, os estudos corroboram que o combate aos crimes comuns, aos danos à natureza e às doenças sociais teriam melhores resultados se houver investimento na população jovem. O que, condicionalmente, ocorre com investimento em educação.       Desse modo, se o direcionamento da juventude para a ética, a justiça e a luta por direitos for manobra, tem-se uma das mais promissoras atitudes políticas mundiais. Japão, Suécia e Noruega, por exemplo, são países em que o Estado adota políticas públicas direcionadas aos jovens, nas escolas e universidades, para construção de uma sociedade-modelo.       Por conseguinte, o Estado que investir nos jovens como solução ao caos atual deve priorizar políticas públicas educacionais para formação de uma juventude crítica e capaz de reconhecer suas forças e limitações. Deve haver, também, incentivos para aumento da participação dessa juventude consciente em debates e decisões políticas. Ademais, investimentos em saúde, cultura, esportes, tecnologia e outras áreas formativas deve ser prioridade para uma juventude, independente do sexo, raça e origem, capaz de mudar os rumos da história. Filippo Marinetti afirmava em seu Movimento Futurista que o futuro é agora. Disso, os jovens modernistas, conscientemente, construíram a arte moderna.