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Enviada em: 16/07/2018

Diante de muitos avanços sociais, os jovens vêm, progressivamente, desempenhando papéis fundamentais para a sociedade. Isso fica evidente com ações de grande impacto, como a de Joana D'Arc, há séculos remotos, quando liderou exércitos franceses e venceu a Guerra dos Cem Anos. Entretanto, falhas institucionais e transtornos decorrentes de uma sociedade, em grande parte, individualista e imediatista, são fatores que podem distorcer a funcionalidade social do jovem moderno.   Em primeiro plano, vale ressaltar que a função do jovem atual depende da influência de instituições como a Escola, que falha na transmissão de valores e ideias. Essa, peca ao priorizar muito mais a ciência, em detrimento da propagação de valores como o da empatia pelo próximo e do combate ao ódio e extremismos. Assim, mesmo que a ciência se torne, progressivamente, mais complexa e seja necessário maior rigor para a sua compreensão, valores são insubstituíveis para a formação de uma juventude próspera, menos individualista e que busque a paz interna. Dessa forma, muitos países, como os EUA, estimulam o trabalho voluntariado em suas escolas, que, indubitavelmente, apura a sensibilidade jovem para os problemas caóticos, estimulando o contato social e a empatia pelo próximo.   Ademais, vale salientar que a Família tem papel fundamental para guiar o futuro do jovem e, como tal, não deve falhar como muitas falham. Isso é evidenciado quando muitos pais não estimulam o diálogo com seus filhos, não tendo, portanto, total ciência do que o jovem está passando internamente. O diálogo é, também, fundamental no combate à ansiedade, pois, diante de uma sociedade muito imediatista, todos têm que exercer suas funções de estudo ou trabalho, da melhor forma possível e paciente pelos resultados que não são garantidos de forma fácil ou por algum atalho. Além disso, debates simples, como a educação sexual e política, são fundamentais para a construção de uma juventude com conhecimento mais amplo, com maior liberdade e participação individual na sociedade. Dessa forma, com maior entendimento de causa e maior estímulo à participação política, os jovens serão mais representados do que hoje, que, segundo a Globo, somente 3% do Congresso é jovem.   Portanto, infere-se que a juventude tem fundamental papel social e, assim como afirmado pelo filósofo Sócrates, tal parcela deve ser dotada de virtudes como a justiça, o amor e a educação. Dessa forma, visando uma juventude que pregue os ideais de Sócrates, urge que o Governo altere, por meio de lei, a grade curricular da Escola e fixe como necessário o trabalho voluntário e debates políticos que incitem a juventude a ter maior sensibilidade com o próximo e desenvolva o pensamento social. Ademais, urge que a Família, estimulada por propagandas contundentes, divulgadas pelo Ministério da Cultura, estimule o diálogo de temas polêmicos entre pais e filhos, para que esses funcionem de forma razoável.