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Enviada em: 13/08/2018

Juventude moderna    No início da década de 1980 o regime militar no Brasil estava próximo de seu fim. Uma das maiores influências para esse acontecimento foi, certamente, o conjunto de mobilizações da juventude brasileira que proclamava o direito à prática democrática. Como se pode notar, a participação dos jovens na política é de extrema importância para a sustentação dos direitos sociais, uma vez que a eles é associada a função de mediadores entre os acontecimentos passados e o que se espera para o futuro.   Em primeiro plano, é evidente que o jovem moderno, em sua maioria, não está adentrado na política. Isso se deve, principalmente, à falta de interesse político da juventude contemporânea. É certo também que a vontade de envolvimento nas causas sociais não é instigada no atual sistema público de ensino, o que acarreta a falta de perspectiva social dos cidadãos juvenis.    Em segundo plano, a falta de espaço nos partidos políticos para o público jovem dificulta o ingresso desses na vida pública. Junta-se a isso a ausência, quase que total, das discussões acerca de questões relacionadas à juventude nos debates políticos. Dessa maneira, poucas são as oportunidades encontradas pela minoria de grupos sociais jovens para a efetivação de suas ideias.    Depreende-se, portanto, que, a falta de acesso político pela população jovem urge a criação, por parte dos partidos políticos, de iniciativas que convoquem uma maior participação da comunidade juvenil em movimentos sociais, incluindo a propagação da importância do jovem na sociedade. Ademais, é de responsabilidade do Estado e de seu Ministério da Educação e Cultura a ampliação do pensamento político nas salas de aula, por meio de debates, para que se adeque ao pensamento do maior filósofo moderno, Immanuel Kant, que acredita que o homem é aquilo que a educação faz dele.