Materiais:
Enviada em: 21/11/2018

Com o passar dos anos e das décadas se consolida a sede juvenil pela mudança de padrões, desde tendências como o movimento hippie na década de mil novecentos e setenta, até revoltas atuais e de cunho político como os protestos de dois mil e treze. Dessa maneira, o jovem parece ter o papel de agente transformador de costumes na sociedade, porém, o desinteresse por estes tópicos, advindo da era tecnológica, estaria modificando a função do jovens?      Por tanto tempo, o jovem foi diminuído e privado de exercer direitos que outros cidadãos exerciam, lutando por espaço político e consolidação como membro ativo na sociedade. Hoje, não se tem tanta repressão à eles, visto que inclusive a partir dos dezesseis anos já se pode votar. Isso acaba por criar um sentimento de desinteresse, pois não precisaram adquirir direitos,  esses lhes foram dados.      No entanto, com a facilitação do posicionamento político por meio de redes sociais, àqueles que tem interesse, encontram na internet uma nova maneira de transformar sua realidade. O que se verifica, portanto, não é o desinteresse generalizado, mas sim a liberdade e o ambiente propício para que se faça a opção de se posicionar ou não.      Assim sendo, a função de transformador social adquirida pelo jovem segue sendo exercida. E o desinteresse, por vezes verificado na juventude atual, pode ser combatido com medidas de demonstração do que este é capaz de fazer. Mudanças na atual configuração das diretrizes e normas do ensino médio brasileiro se mostram necessárias para dar mais espaço de pensamento livre. Os tempos mudaram, mas a escola parece continuar a mesma. Uma reforma, tanto nas grades curriculares quanto na forma de ensino, com a meta de dar mais espaço ao jovem, seria eficaz no processo de promover a adesão social destes.