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Enviada em: 19/02/2019

A função do jovem no século XXI No Brasil, entende-se por jovem aquele cuja idade tem entre 15 e 29 anos, conforme a Lei do Estatuto da Juventude de 2013. Por ser uma idade que denota disposição, energia, a importante função do jovem no século XXI é tentar criar uma sociedade melhor, com menos violência e desigualdade social. Contudo, a falta de segurança, bem como a falta de infraestrutura na educação tem impedido estes avanços. Desta forma, é necessária uma urgente mudança nestes pilares.        Em primeiro lugar, é importante destacar que mais da metade dos homicídios no Brasil ocorrem entre jovens de 15 a 29 anos de idade, dados do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada). O estudo também mostra que, na maioria dos casos, os homicídios ocorrem entre jovens de baixa renda, que moram em periferias e que tiveram possíveis envolvimentos com as drogas, ou seja, além da desvantagem na desigualdade social, estes jovens ficam expostos a altas taxas de violência o que demonstra uma precariedade na presença da segurança pública nestes setores mais afastados dos centros urbanos.       Ademais, no que se refere à educação, o economista britânico Arthur Lewis disse que “A educação nunca foi despesa. Sempre foi um investimento com retorno garantido”, contudo, isto parece ser o inverso da realidade no Brasil. Segundo o IBGE, a quantidade de jovens que não estão estudando e qualificando, em plena idade ativa, aumentou nos últimos anos, por sua vez, o MEC (Ministério da Educação), apresentou, recentemente, que quase metade das escolas em todo país não possuem laboratórios de informática e bibliotecas e outra grande quantidade nem sequer possui saneamento e rede de esgoto, o que faz parecer, ao Governo do país, que investir na educação dos jovens é sim uma despesa.        Destarte, em meio aos tantos problemas ocasionados pela falta de segurança e educação na juventude brasileira, medidas devem ser tomadas para mudar este cenário. Desta forma, o Ministério da Segurança Pública deve repassar aos municípios, por meio de um levantamento popular, listas dos locais mais críticos quanto à falta de rondas policiais, bem como a implantação de postos de segurança nas comunidades carentes e a criação de grupos de whatsapp para denúncias online. No que tange a educação, o MEC deve, por meio de profissionais capacitados, avaliar, semestralmente, via laudos, a situação das instalações nas escolas, bem como a construção de bibliotecas e laboratórios de informática. Assim, terão bases para o cumprimento de suas funções de construir uma sociedade melhor.