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Enviada em: 17/04/2019

No ano de 2015, durante a comemoração do Dia Internacional da Juventude, foi reafirmado o papel da juventude como amálgama da sociedade, por meio da política. Além disso, a necessidade de aumentar a participação juvenil nos processos decisórios. Nesse cenário, o Brasil não foge à regra, posto que seu Congresso Nacional  possui apenas 3% de jovens, segundo o Observatório de SC. Com efeito, evidencia-se a necessidade de maior protagonismo juvenil, a fim de que o jovem consiga efetivar sua função comunitária.     Em primeiro plano, é válido destacar que, na concepção filosófica de Michel Foucalt, o homem é influenciado pelos acontecimentos de seu tempo. Nesse contexto, o advento da internet foi responsável por reduzir preconceitos, posto a facilidade de entrar em contato com outras manifestações culturais. Assim, em face ao maior domínio cibernético dos mais jovens é indubitável que aproveitem mais esse lado benéfico das tecnologias. Desse modo, é natural que seja a geração mais apta em lidar com a pacificação, além do combate ao ódio e extremismo.     Dessarte, é pertinente mencionar a  obra cinematográfica ''As Melhores Coisas do Mundo'', na qual os estudantes de uma escola por estarem desiludidos com seu grêmio estudantil, têm desinteresse pelo mesmo. Paralelamente, é notável que o ''grêmio estudantil'' do jovem brasileiro é a impunidade no tangente aos escândalos de corrupção, que assolam o país. Algo demasiadamente alarmante e paradoxal, posto que, a política é a primordial para que o jovem possa transformar a sua sociedade. Apesar disso, movimentos políticos com o Renova Brasil vem tomando medidas enérgicas a fim de mudar esse panorama: por meio da educação, como a capacitação de jovens para que possam concorrer as eleições em todas as esferas políticas.     Mediante ao exposto, urge ao Estado e a sociedade que incentivem o engajamento político dos juvenis. Logo, a fim de se mitigar a influência dos desastrosos eventos políticos brasileiros que possam a vir desiludir o jovem nesse âmbito, urge ao Ministério da Educação a elaboração de cartilhas e palestras que estimulem o engajamento político, destarte, a política será vista como ferramenta de transformação. Além disso, é dever dos mais jovens a alfabetização digital de seus familiares, tendo em vista o poder da internet de combater preconceitos.