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Enviada em: 30/06/2019

A Revolução Francesa, no século XVIII, foi um movimento reacionário a uma sociedade estamental e conservadora de ideais que privilegiavam determinados grupos. Hodiernamente, mediante um cenário de transposição de ideias ultrapassadas no âmbito social, a busca pelo protagonismo juvenil, bem como pela participação eloquente e acintosa nos rumos da sociedade, vem tornando-se, gradativamente, mais veemente, sendo orquestradas, entre outros fatores, pela organização em massa da classe. Nesse sentido, essa realidade constitui um desafio a ser suprido por toda a conjuntura social.        De modo precípuo, a justiça social pressupõe uma sociedade integrada e harmônica, todavia, o conservadorismo enraizado inviabiliza esse panorama utópico. Dessa forma, é possível inferir o quão é importante fomentar o desenvolvimento de uma juventude ética, crítica e participativa, de modo que a Carta Magna de 1988 traz uma importância prioritária aos direitos da criança e do adolescente. Sendo assim, o estabelecimento de políticas públicas direcionadas para esse grupo têm o propósito de fomentar um futuro instigante e, sobretudo, sólido.        Outrossim, a congregação da política deve ter o propósito de almejar a plena participação popular nos rumos de uma nação, todavia, essa ideia não se afirma na prática. Segundo Voltarie, filósofo iluminista, a liberdade de expressão é o direito de manifestar sua opinião a despeito de concepções de mundo inviáveis. De forma análoga, no Brasil, o movimento dos “Caras Pintadas” foi uma organização de caráter político, composto, majoritariamente, por jovens estudantes, que visavam a saída do então presidente, Fernando Collor, do poder executivo. Diante disso, percebe-se que o protagonismo juvenil parte de um pressuposto de exercício da cidadania convicta, em prol do seu estabelecimento social.        Depreende-se, portanto, que a juventude deve, a priori, constituir um grupo social crítico e interativo. Dado isso, faz-se necessário que o Ministério da Educação – órgão gestor das políticas educacionais do país – promova nas escolas e universidades, o incentivo ao exercício da cidadania e do empoderamento do criticismo, de modo a tabular, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a obrigatoriedade da discursão dos parâmetros sociais, por meio de fóruns e debates da realidade política do país. Assim, será possível atingir uma sociedade menos retrógada e mais fluida e integrada.