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Enviada em: 26/08/2019

É fato que a tecnologia revolucionou a vida em sociedade nas mais variadas esferas, a exemplo da saúde, dos transportes e das relações sociais, que afeta principalmente os que nasceram juntamente com ela, os jovens do nosso país. No que concerne ao uso da internet, a rede potencializou o fenômeno da massificação do consumo, pois permitiu, por meio da construção de um banco de dados, oferecer produtos de acordo com os interesses dos usuários. Tal personalização se observa, também, na divulgação de informações que, dessa forma, se tornam, muitas vezes, um sinal de protesto e descontentamento apenas no mundo digital. Nesse sentido, é necessário analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a função do Jovem no século XXI.        É importante ressaltar, em primeiro plano, de que forma os discursos dados na internet influenciam o comportamento e pensamento dos usuários na “vida real”, por assim dizer. Sob esse âmbito, a internet usufrui desse potencial de dar voz as mais diversas ideias. Em meio a isso, uma analogia com a educação proposta por Paulo Freire mostra-se possível, uma vez que o pedagogo defendia que “libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. ”, portanto, o papel do jovem, como o grande entendedor dessa grande rede de informações, deve ser expor a sua opinião, proporcionando um maior debate, para seguir em constância ao seu próprio aprendizado.      Tais questão ocorre devido ao advento da tecnologia, e os jovens são os que nasceram nesta época, a função deles tornou-se externar suas ideias, mostrando o descontentamento da população em relação diversos assuntos, e ao mesmo tempo, cooperando para seu aprendizado. Um exemplo que afirma isso é o filósofo Hegel. Para Hegel, a dialética é responsável pelo movimento em que uma ideia sai de si própria (tese) para ser uma outra coisa (antítese) e depois regressa à sua identidade, se tornando mais concreta.        Infere-se, portanto, que o comportamento dos usuários na internet possui íntima relação com aspectos educacionais e sociais. Desse modo, é imperiosa uma ação do MEC, que deve, por meio da oferta de debates e seminários nas escolas, orientar os alunos a buscarem informações de fontes confiáveis, mas não esquecendo da importância da sua liberdade de expressão para causar um debate. Visando ao mesmo objetivo, o MEC pode, ainda, oferecer uma disciplina de educação tecnológica nas escolas, através de sua inclusão na Base Comum Curricular, causando um importante impacto na construção da consciência coletiva do dever dos jovens em externar sua própria vontade e opinião. Assim, observar-se-ia uma população mais crítica e menos iludida.