Materiais:
Enviada em: 26/08/2019

Os jovens foram responsáveis, no final do século XX, por grandes manifestações que visavam alertar a sociedade sobre problemas de cunho social e político, como ocorreu no Brasil com a formação do movimento dos Caras Pintadas. Entretanto, a passagem para o seculo XXI afetou profundamente o comportamento e a função desse grupo etário no mundo, devido, não só à falta de inclusão nos debates acerca dos problemas da sociedade, como também à grande tendência individualista observada na atualidade.        Em primeira análise, a falta de inclusão dos jovens no enfrentamento de problemas socioeconômicos impede esse público de participar ativamente da sociedade. Nesse sentido, a exclusão sofrida por eles é resultado da ineficiência do sistema educacional em promover a reflexão sobre as adversidades do cotidiano e do sistema político, ao dificultar o ingresso dessa faixa etária no âmbito governamental. Além disso, o individualismo também pode ser apontado como um dos fatores que impactaram a função do jovem na atualidade. Dados fornecidos pela Campanha por um Plebiscito Constituinte para a Reforma comprovam essa preocupação, já que os jovens representam 40% do eleitorado e apenas 3% do Congresso Nacional.       Sobretudo, desde muito tempo, o jovem é dito como o futuro da nação, pois com ele o mundo evolui e muda cada vez mais as ideias e pensamentos que detínhamos, antigamente. Porém no século XXI, muitas coisas mudaram, tanto na política, na religião, no conhecimento e também nas opiniões. Um exemplo disso, é que ele deve sempre procurar melhorar, inovando na questão ambiental do planeta, como acabar com o hábito que muitas pessoas tem, de jogar lixo na rua e de não reciclar. Aperfeiçoando e criando novas energias renováveis (pois um dia o petróleo vai acabar), já que as gerações passadas acabaram com grande parte do nosso planeta e de seus recursos naturais.       Fica evidente, portanto, que são necessárias mudanças para que os jovens possam cumprir seu papel na sociedade atual. Logo, é imprescindível que a população, em consonância com organizações internacionais, promova a criação de diretrizes educacionais, que desenvolvam a reflexão sobre os problemas do cotidiano, e de diretrizes políticas que facilitem a entrada de jovens nessa área. Outrossim, os meios de comunicação devem elaborar campanhas publicitárias que despertem e estimulem o senso de coletividade do público juvenil.