Materiais:
Enviada em: 25/10/2017

De acordo com a escritora Virgínia Woolf, de tudo o que existe, nada é tão estranho que as relações humanas com sua extraordinária irracionalidade, porém, para uma evolução humana é necessário a substituição de ideários antigos pelo pensamento racional e humanitário proposto pelo movimento iluminista do século XVIII. A juventude, então, é um modelo de avanço social pelo qual luta por medidas para construção e manutenção da paz e da segurança social. Todavia, é persistente na sociedade a adesão de certos princípios e a diminuição da participação dos jovens na política.               A princípio, vale ressaltar que o Brasil vem lutando contra fragmentos de opressão vivenciados desde a Colonização até a Ditadura Militar, os quais baseiam-se em sentimento de dominação com forte presença de vedação da liberdade de expressão social. No entanto, os jovens buscaram constantemente ganhar espaço em debates políticos e sociais visando garantir os seus direitos como cidadãos estabelecidos pela Constituição Federal de 1988. Diante disso, é essencial valorizar o movimento Caras Pintadas, que se baseou na união de jovens brasileiros em prol do Impeachment do ex-presidente Collor de Melo pelo desejo de desenvolvimento nacional propondo erradicar a corrupção.               Outrossim, dentre várias manifestações, destaca-se a Revolta do Vintém ocorrida através da insatisfação da população juvenil em relação aos métodos de governo das autoridades vigentes em 1880 que buscaram usurpar economicamente a população através do aumento de um vintém nos transportes públicos levando as pessoas às ruas. A partir disso, é evidente que a história brasileira é marcada por corrupção e impunidade o que denigre a imagem de democracia e leva alguns jovens a sentirem insatisfação de posicionarem politicamente. Prova disso, os jovens constituem 40% dos eleitores e 3% são constituintes do Congresso Nacional, segundo Alenildo Almeida representante da juventude o que é uma lástima, já que as mudanças sociais foram construídas através da liberação da voz dos jovens frente aos problemas sociais.                     Fica evidente, portanto, que é essencial valorizar a participação do jovem na sociedade. Para tanto, seguindo a lógica das leis de refração, a mídia, principal difusora de informação, deve promover através de propagandas um debate entre a população. Ademais, cabe ao Ministério da Educação investir em projetos escolares que aumentem o desejo dos estudantes em participar do contexto político brasileiro demonstrando a importância das eleições para construir um Brasil de direitos. Por fim, jovens, educadores e União devem se unir de forma que promova manifestações sociais em locais públicos buscando mudanças em relação aos problemas sociais.