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Enviada em: 25/10/2017

Na sociedade espartana, os adolescentes eram educados e treinados para serem guerreiros e líderes militares. A função do jovem é indissociável da cultura de seu país e a época vivida e, no século XXI, esta função deve ser de renovar o âmbito político nacional e se opor à violência estatal.    Primordialmente, cabe analisar o papel dos jovens no rejuvenescimento político da nação. Os Millenials americanos são conhecidos por seu apoio massivo ao Partido Democrata e defesa dos direitos humanos, dos animais e do meio ambiente. Todavia, tal situação não ocorre no Brasil devido a não politização da juventude brasileira e subsequente aceitação das medidas impostas pelo Estado. Portanto, ao não defender seus ideais, os jovens brasileiros promovem a continuação de uma sociedade patriarcal, racista e misógina que ainda é bem estabelecida tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal.    Ademais, urge a necessidade de se tratar da questão da violência por parte do Governo. O Governo Americano decidiu pela retirada de suas tropas do Vietnã não apenas pela evidente derrota militar, mas também devido à esmagadora oposição por parte dos jovens contra as incessantes violações dos direitos humanos e gastos com a indústria armamentista. Por conseguinte, fica evidente o poder da nação em se opor à violência que é propagada pelo Estado e que, no Brasil, existe na forma de desocupação dos índios de suas terras, discurso de ódio de parlamentares contra negros e quilombolas além da banalização da violência contra a mulher.    Dessa forma, cabe aos partidos políticos utilizarem seu vasto fundo partidário para fazer campanhas em redes sociais, além de reuniões e debates para mobilizar os jovens em prol de uma renovação ideológica na política brasileira. As ONGs devem atuar nas escolas de modo a esclarecer e demonstrar a necessidade de protestos pacíficos com o objetivo de se opor a posições autoritárias de alas governamentais. A Câmara e o Senado devem, por meio de seus conselhos de ética, punir comportamentos que ferem a Constituição Brasileira e propagam discursos misóginos.