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Enviada em: 26/10/2017

Outrora, no período da Ditadura Militar, um dos primeiros movimentos de oposição à ditadura foi a manifestação estudantil, na qual inúmeros jovens foram à rua protestar contra os abusos militares. Em vista disso, na atualidade, embora o papel do jovem seja de suma importância para as manifestações e a criação de novos mercados em meio à crise econômica, ainda não há uma expressiva participação desses cidadãos no âmbito político.    A maioria das manifestações são organizadas por jovens, através das redes sociais, com o fito de reivindicar a liberdade de expressão, a igualdade, a corrupção e a inflação. Diante dessa conjectura, depreende-se que o jovem está presente e preocupado com os problemas políticos, sociais e econômicos, contudo não há uma representatividade política dos jovens, assim, de acordo com a Campanha para a Reforma Política, cerca de 97% do Congresso não é composto por jovens, o que influi esse indivíduo a promover manifestações para ser visto.    Além disso, outra função do jovem é ser criativo diante da crise econômica e social, a fim de contribuir para a sociedade viver em um ambiente melhor. Por conseguinte, diversos setores e mercados são criados pela iniciativa juvenil, assunto retratado no documentário exibido pelo Globo Repórter, o qual mostra a criação de empresas sustentáveis, flexíveis e de inclusão social.    Diante dos argumentos supramencionados, é viável que medidas sejam realizadas para aumentar a representatividade política do jovem. Portanto, é necessário que o Ministério da Educação institua palestras que abordem temas sobre a função do jovem na luta contra os problemas já mencionados, ministradas por indivíduos ativos para a melhoria social, para incentivar os alunos a participarem das manifestações pacíficas e em prol de uma causa revolucionária, já que de acordo com Immanuel Kant: “ O homem é aquilo que a educação faz dele”. Assim haverá um maior número de participantes e poderá haver o aumento da participação no Congresso.