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Enviada em: 01/11/2017

A ditadura militar brasileira torturou jovens que lutaram contra tal golpe. Entretanto, hoje, a juventude contemporânea do país não tem se mostrado tão revolucionária, como é possível notar ao vê-la buscando soluções em velhas prática, por exemplo. Tendo em vista a ausência de interesse do poder público na instrução dos futuros adultos em consonância com um desinteresse desse grupo nas questões do país, sua função de promulgar as mudanças fica prejudicada.       Em primeiro plano, diante do currículo imposto às escolas públicas, a frase de Sócrates de que "o poder é mais forte quando ninguém pensa", apenas se confirma. Nesse caminho, pode-se observar as tentativas  governamentais impostas para minimizar o ensino como, por exemplo, a quase exclusão da História, Filosofia e Sociologia do conteúdo programático escolar e a "escola sem partido" que visa a ausência de discursos de experiência, além de impor uma insegurança aos professores, visto que é uma forma de opressão. Esses fatos corroboram à desinformação política dos jovens e, a redução de repertório histórico, à repetição de antigos problemas que a pouco foram remediados.       Além da questão estrutural da educação, a contemporaneidade trouxe à juventude a facilidade no acesso à informação, entretanto, facilitou também o uso da tecnologia para atividades de lazer que tomam muito tempo. Unido a isso, o jovem ainda se depara com uma crise política alavancada por uma investigação que, praticamente, compromete todo o sistema governamental do país, ou seja, encontra-se em um momento de desilusão. Esses períodos de fraqueza nos governos abre margem para surgimento de movimentos radicais, como ocorreu na Alemanha e na Itália, com o Nazismo e o Fascismo e seus discursos radicais e intolerantes.       Em suma, medidas são necessárias para englobar novamente o jovem à vida política. Para isso, cabe ao Ministério da Educação reunir representantes do ensino público e psicólogos para formular a melhor abordagem curricular, visando reduzir o desinteresse pelo passado, com aulas debatidas, filmes dos temas, documentários, pesquisas com a sociedade e seus relatos sobre os fatos, por exemplo. Além disso, a mídia, por meio de séries e novelas, por exemplo, é responsável por inserir figuras representativas dos jovens que desejamos para a sociedade, ou seja, que busquem as soluções para os problemas do Brasil.