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Enviada em: 01/11/2017

Desde a revolução técnico-cientifico-informacional, os jovens vêm provocando mudanças em todo o mundo, como na primavera árabe, por exemplo. Entretanto, no Brasil, eles encontram certas dificuldades para exercer essa função. Isso se deve não apenas à falta de representatividade na política, como também à exclusão social do jovem da periferia.       Primordialmente, a falta de representatividade da juventude na política torna difícil a adoção de medidas favoráveis aos ideais dos mais novos. Exemplo disso é a rejeição á redução de impostos sobre eletrônicos e jogos e a maior taxação de serviços que são amplamente utilizados por essa camada social como, por exemplo, Uber, Netflix e Spotify. Uma vez que apenas 3% do congresso tem entre 16 e 35 anos, essa rejeição aos ideais da juventude acaba se repetindo até a retirada dos atuais detentores do poder. Dessa forma, o problema exposto deve ser resolvido para que ocorra mudanças no campo político.       Além disso, a exclusão social causa a falta de voz política dos jovens de áreas periféricas, o que dificulta que a mudança chegue nessas áreas. Tendo em vista a escassez de políticas públicas voltadas para comunidades carentes, como nos morros do Rio de Janeiro, nas periferias São Paulo e em vários outros estados brasileiros. Ademais, a violência cresceu muito nos últimos anos, principalmente, nesses locais e o perfil dos mais afetados — de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública — é jovem, negro e com baixa renda. Dessa maneira, a exclusão social dos jovens mais pobres torna as mudanças abrangentes quase que impossíveis de acontecer.        Portanto, é preciso reverter essa situação acabando com esses problemas. Para isso, é fundamental que o Ministério da Educação faça campanhas em escolas e universidades incentivando um maior engajamento político e até mesmo a candidatura de jovens, a fim de de aumentar a representatividade deles. Também é importante que o Governo se atente às demandas da juventude periférica, por meio de redes sociais, com a finalidade de incluí-la no debate político. Assim, o Brasil poderá ter mudanças mais eficientes e abrangentes, necessárias para o progresso da nação.