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Enviada em: 09/01/2018

"Somos os filhos da revolução...Somos o futuro da nação."Esse trecho expõe que muitas mudanças drásticas provieram de jovens e que o porvir é resultado de suas ações. Um exemplo foi a influência de Castro Alves na abolição da escravatura brasileira.Mas, apesar desse triunfo, o século XXI trouxe vários desafios aos mais novos.  No tempo que antecedeu a presente era, o século XX , a revolução técnico científica informacional propiciou o desenvolvimento da globalização e o acesso frenético e facilitado às informações.Dessa forma, era de se esperar uma ampliação da capacidade de criar e pensar da mocidade.Todavia, na era do "fast", a juventude passou a absorver opiniões já formuladas e a atuar de forma programada como é exposto no início da canção "Geração Coca-Cola".   No que concerne a rapidez, o futurismo é um belo modelo. Assim como sugere essa vanguarda europeia, os moços de hoje são dinâmicos, e como a política não atende a seus interesses imediatos, eles a vêem como estática e desinteressante, o que compromete o avanço do Estado, já que a força e a esperança de transformação é depositada nas pessoas com pouca idade.   Sendo assim, o Poder Legislativo deve acrescer a grade curricular comum nacional um projeto que ensine aos alunos a analisar as informações que recebem para que eles construam suas próprias opiniões e sejam autônomos. Este programa deverá ser financiado pelo Poder Executivo através de políticas públicas. Ademais, professores de ciências humanas devem demonstrar a seus alunos que eles têm autoridade para realizarem a mudança de que o país necessita.Dessa maneira, a classe juvenil interessar-se-á politicamente, cumprirá o desafio que a era vigente os apresenta e, parafraseando "Legião Urbana", e aí então veremos nossas crianças derrubarem reis despóticos e fazerem comédia no cinema com estúpidas e inúteis leis.