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Enviada em: 25/02/2018

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser." A máxima camoniana retrata as contínuas alterações decorrentes na sociedade e que afetam, principalmente, os jovens. Nessa perspectiva, percebe-se que a geração Z -jovens do século XXI- têm se tornado mais efêmeros e alienados, desempenhando funções funções secundárias na sociedade.    Celulares, video games, redes sociais, dentre outros meios. Indubitavelmente, o uso frequente de tecnologia pelos jovens e o desempenho de papéis secundários na sociedade estão intrinsecamente ligados. Segundo pesquisas realizadas pela Universidade do Texas, o uso do celular reduz significativamente a inteligência, a memória e a capacidade de atenção. Tal fato, ratifica que a geração Z, possui mais dificuldades para exercerem funções sociais importantes.      Em segunda instância, os pensamentos alienados e a efemeridade como os jovens percebem a realidade os tornam menos racionais. Filmes como "Nerve" de Ariel Schulman, retratam o ideal efêmero com o qual os jovens sentem necessidade de compartilharem suas vidas e seus desafios entre amigos virtuais. A prática do coletivismo dá lugar ao individualismo e as relações interpessoais se esvaem junto ao pensamento crítico dos jovens.        Portanto, cabe ao Estado, através do Ministério da Saúde e Educação, estabelecer mecanismos de ensino nas escolas capazes reeducar os jovens quanto ao uso frequente da tecnologia, para assim assegurar que estes deixem de sofrer as defasagens cognitivas e consigam desempenhar papeis importantes na sociedade. Em outra perspectiva, cabe ao Governo Federal em parceria com à Mídia, criar campanhas nas plataformas mais utilizadas pela geração Z, a fim de instruí-los a serem mais participatíveis presencialmente, deixando de lado as tecnologias e assim assegurem melhorias significativas na sociedade.