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Enviada em: 15/05/2018

Refletir sobre a herança da escravidão no século XXI apresenta-se como relevante necessidade à sociedade brasileira. Impera, nesse contexto, analisar que 130 anos se passaram após a Lei Áurea, e o Brasil ainda luta contra o trabalho escravo, visto que milhares de pessoas continuam sendo vítimas do preconceito.   Atentando-se  para a característica da generalidade do fato social de Durkheim, entende-se que propagação de tendências individuais interfere na sociedade como um todo. Logo, ao verificar os casos atenuados de racismo, nota-se que as pessoas dizem que não existe mais preconceito, mas na verdade só os negros que são atingidos diariamente de diversas formas, como por exemplo, os colegas da faculdade fazem piadas racistas, agressões verbais e até mesmo agressões físicas, podem confirmar a presença do racismo nos dias atuais.   Outro ponto importante, nessa discussão, é acerca da mídia que favorece a permanência do preconceito, já que em novelas, por exemplo, o protagonista é sempre uma pessoa de cor branca, profissões menos favorecidas ficam para negros, o negro é o que rouba, ou seja, o negro é passado como inferior para muitas pessoas, na qual assistem TV. Portanto, não só agressões contribuem para o racismo, mas também esses micro fatos.   Intervir nas necessidades de romper com a herança da escravidão é, portanto, indispensável para promover as transformações sociais requeridas. Nessa perspectiva, é preciso, primeiramente que os cidadãos vejam que o racismo ainda persiste e que é necessário discutir sobre esse assunto em escolas, locais de trabalho com a ajuda do Ministério da cultura, no qual poderá por meio de palestras relatar a cultura afrodescendente. Com a efetiva prática dessas medidas, será possível viver em uma sociedade mais equilibrada em suas relações.