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Enviada em: 02/06/2018

A escravidão no século XXI   Antigamente, era muito comum para os senhores de engenho terem trabalhadores que viviam em condições inumanas, morando em senzalas, fazendo trabalhos braçais rigorosos e sendo agredidos como forma de punição. E isso acontece até hoje, mesmo após 130 anos da abolição da escravatura, ainda existem escravos, trabalhando nas fazendas no nordeste do país. Alguns desses escravos contemporâneos começam como empregados de fazendeiros, porém, com o tempo, vão se acumulando dívidas, que se tornam maiores que o próprio salário, então, tornando-os escravos. Muitos desses trabalhadores escravizados, são libertos, mas voltam a trabalhar nas mesmas fazendas, por não terem outra forma de sobreviver. Outros são raptados pelos “gatos”, que passam em diversas cidades do interior, com falsas promessas de emprego. Os cidadãos que os seguem acabam se tornando escravos, normalmente de fazendeiros nordestinos.   Pelos casos acontecerem normalmente em fazendas afastadas de grandes centros urbanos, grande parte da população desconhece este problema, tornando o número de denúncias bastante baixo. A fiscalização escassa e inadequada é outro fator que contribui para que os casos de escravidão sejam distanciados do conhecimento dos cidadãos.   O povo precisa saber desse problema que afeta milhares de vidas brasileiras, e cabe à mídia, pelo meio da publicidade, conscientizar o público, para esse problema diminuir. Cabe também aos órgãos públicos e aos políticos tomar iniciativas e buscar soluções para promover o combate contra esse crime e melhorar a qualidade de vida destas pessoas.