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Enviada em: 15/06/2018

Desde a colonização, entre o século XVI e XIV, o Brasil utilizava a mão de obra escrava, a princípio com os nativos e por fim com os povos africanos, e por se tratarem de escravos, ficavam marginalizados à saúde, educação e moradia de qualidade. Entretanto, embora tenha tido a abolição da escravidão a mais de um século, ainda há vestígios desse tempo em evidência na atualidade como a persistência desse modo de trabalho e o racismo.    Na contemporaneidade, é no garimpo e na agricultura que o trabalho escravo é mais frequente, onde durante o período de colheita os grandes produtores do sudeste buscam mão de obra nos estados do norte, nos quais possuem condições muito baixa e por não terem tanto conhecimento, aceitam a proposta,por exemplo. No entanto, na data do retorno, o produtor diz: "o combinado foi X reais, mas você precisa pagar o alojamento, a comida, os materiais de trabalho, a passagem..." e então são enganados e mantidos para pagar suas dívidas e a passagem para voltar ao estado de origem. Dessa forma, continuam sujeitos ao trabalho exaustivo devido a falta de fiscalização dos órgãos da justiça.   Além disso, urge salientar que em decorrência da escravização ter sido composta por negros no século passado, nos dias atuais muitos brancos pensam que são superiores a eles e por isso estes sofrem arduamente com o preconceito e o racismo, sendo perceptível nos índices de violência como nos de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a qual mostra que a população negra é a mais violentada no Brasil, bem como que a possibilidade de um jovem negro ser ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior do que um branco. Desse modo, em virtude do preconceito, são marginalizados a uma condição financeira favorável que os ajudem a ter uma educação de qualidade, dificultando assim, o ingresso ao ensino superior.    Portanto, medidas são necessárias para o aprimoramento do processo. Sendo assim, de acordo com o filósofo Platão "O importante não é apenas viver, mas viver bem". Nesse sentido, o Ministério da Justiça deve efetuar de forma rigorosa as punições previstas em leis para os casos de racismo, e aliado ao Ministério do Trabalho deve fazer fiscalizações detalhadamente nas áreas de possíveis trabalhos escravo para que os proprietários sejam detidos e que efetuem o pagamento de multa, bem como idenizar os trabalhadores. Por outro lado, o Ministério dos Direitos Humanos devem investir em campanhas de conscientização tanto na mídia quanto em palestras nas escolas com o intuíto de mostrar que são todos iguais e merecem os mesmos direitos e as mesmas oportunidades. A população negra e a que é submetida a esse modo de trabalho, por sua vez, deve realizar denúncias em ambas situações, com isso, os índices de racismo e trabalho escravo diminuirão.