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Enviada em: 28/08/2018

Segundo o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. No entanto, não é o que se encontra atualmente, depois de séculos lutando contra a escravidão ela vem sendo remodelada no mundo contemporâneo, tudo graças à falta de políticas públicas, educação e principalmente decorrente da miséria e da necessidade de sobrevivência da maioria da população.   Primeiramente, a falta de investimentos pelos atuais governantes corrobora para aumentar a anulação da dignidade dessas pessoas. De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), estima-se que 29 milhões de pessoas em todo mundo vivem em situações análogas a escravidão. São pessoas que buscam melhores condições de vida, moradia, comida e formas de sustentar suas famílias. Neste sentido, enquanto o abuso, os esquecimentos das leis trabalhistas e dos direitos humanos são cada vez mais frequentes, por outro lado, os governantes cortam verbas para combater essa problemática, negligenciam a formação dessas pessoas, condições dignas de trabalho e diminui a fiscalização em lugares que comentem esse crime.    Além disso, a escravidão contemporânea está essencialmente ligada pelas precárias condições da economia e da educação. Os desempregos tecnológicos são cada vez maiores e, sem um maior aumento da remuneração e baixos recursos para o desenvolvimento dessas pessoas, o número de empresas acometidas pelo modelo da escravidão faz-se maior constantemente. No Brasil, por exemplo, existe um projeto que tenta erradicar essa realidade nos dias atuais, o projeto Escravo, nem pensar tenta através da educação orientar e auxiliar os futuros trabalhadores e criar projetos cada vez mais abrangentes com a OIT e com o Ministério público do trabalho. Com isso, reduzindo o número de casos de escravidão contemporânea.   Portanto, o governo, em parceria com OIT e ministério público do trabalho, deveria alterar as atuais leis que são pouco eficientes ao combate dessa desumanidade, controlar e fiscalizar com mais rigor empresas, punindo os culpados com multas e fechamento de empresas e campos de produção e que o ministério da saúde preste assistência médica e psicológica as vitimas desse abuso. Ademais, é imprescindível que as escolas alterem o atual cenário da visão do trabalho, seja com palestras educativas e debates com ONGs e pessoas destinadas à minimizar essa exploração, seja por ficções engajadas que conscientize os futuros trabalhadores. Dessa forma, a exploração reduziria e incentivariam a solidariedade e transformar varias vidas.