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Enviada em: 08/10/2018

A questão do trabalho escravo no Brasil vem sofrendo problemas. Outrora, no período colonial, a mão de obra escrava foi de suma importância para a exploração das riquezas. Na atual conjuntura, essa problemática decorre, seja pela desigualdade social, seja por falta de fiscalização.  Neste contexto, é válido ressaltar que a diferença social colabora com esse quadro. Seguindo esta lógica, o baixo nível de escolaridade de populações carentes impossibilita que pessoas possuidoras dessa realidade econômica adquiram trabalhos de qualidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,11% no primeiro trimestre de 2018. Assim sendo, essa população sujeita-se ao trabalho para garantir o sustento familiar. Por conseguinte, cargas horárias excessivas, atividades mal remuneradas, por exemplo, são notórios nesse público.   Da mesma maneira, a insuficiência de vistoria é preocupante. Segundo o Ministério do Trabalho, o número de operações de fiscalização para a erradicação do trabalho escravo caiu 23,5% em 2017. Dessa forma, tem-se uma baixa verificação e irregularidade da mesma. Consequentemente, essa violação acomete a liberdade do trabalhador e o mantém submisso a uma situação de exploração.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Em primeiro lugar, cabe ao Governo Federal, juntamente com as grandes mídias, promoverem a elaboração  e  veiculação,   respectivamente, de  campanhas educativas que incentivam a realização de denúncias contra o trabalho escravo e irregularidades fiscais para que a população auxilie esse combate. Além disso, é imprescindível que o Ministério do Trabalho e Empresas, em parcerias com grandes empresas, deve fornecer cursos gratuitos em locais carentes com o intuito de qualificar a mão de obra e garantir oportunidades a essa população. Se tais iniciativas forem realizadas, esse quadro poderá ser melhorado.