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Enviada em: 06/10/2018

Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observam-se grandes partículas de preconceitos provenientes da escravidão, porque ainda podemos perceber intolerância para com as religiões afrodescendentes e para o esteriótipo de beleza negra. Tal câncer social poderia ser atenuado com maior intervenção do Poder Público, juntamente com o MEC, e da mídia. Desde a vinda dos negros para o Brasil através das grandes navegações, a cultura africana foi suprimida para que a européia fosse explanada em suas vidas. Seus cultos foram proibidos, assim como seus deuses e todo o ideal de correto pressuposto por eles; intervenções jesuítas nem foram aclamadas, pois alegavam que negro não tinha alma para ser salva. A partir disso, com o ideal implantado na sociedade que somente a cultura européia era a correta, a visão social deu às religiões africanas o rótulo de "satânicas e promíscuas", onde só traziam maldições para as pessoas. Tal pensamento se estende, quase que da mesma forma, até hoje, pois o índice de intolerância religiosa é maior para com as religiões afrodescendentes.  Além disso, o padrão de beleza criado pela elite branca não condiz com o esteriótipo africano, acarretando, assim, em um sentimento de exclusão nos negros. O padrão de beleza também interfere na vida de outras "raças", mas como forma de cometer Bulliyng para com os que estão fora dele, usando de "brincadeiras" para rebaixar o próximo e alastrar ainda mais o racismo velado tão atual na população brasileira. Vale ressaltar, também, que o Bullying pode gerar um transtorno de imagem, ou, pior, uma depressão, que tem sido uma grande vilã contemporânea. Logo, faz-se necessária a intervenção do Poder Público, anexo ao MEC, com uma maior fiscalização da lei que proíbe o discurso racista seja onde for e, também, o MEC disponibilizando estudos sociais sobre o racismo com historiadores e oferecendo consultas grátis com psicólogos para as vítimas e agressores do racismo, porque só com o conhecimento é possível sair da caverna de ignorância, como ensinava Platão. A mídia, da mesma forma, poderia promover debates online, através de LIVES, propagadas antirracismo e textos conscientizadores, pois ela tem um poder de propagação muito forte, no qual poderia ajudar na luta contra esse declínio social que transcende até hoje: o racismo.