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Enviada em: 31/07/2017

A escravidão no Brasil foi um período marcado pelo sofrimento dos negros vindos da África. Nesse contexto, muitos escravos eram obrigados a trabalhar e em troca recebiam injustiças e chibatadas. Além disso, a maioria deles viviam em condições insalubres e inadequadas. Contudo, 119 anos após a Abolição da Escravatura, muitas pessoas se encontram em situações de trabalho análogas à escravidão. Diante disso, esta questão deve ser discutida pela sociedade, haja visto que, é um desrespeito aos direitos humanos.       Segundo Karl Marx, o trabalho é uma atividade na qual o ser humano emprega sua força para produzir seu sustento. Diante dessa afirmação, infere-se que, o ato de trabalhar está relacionado intrinsecamente à maneira de como o homem busca a sua sobrevivência. Entretanto, muitas vezes, as condições de trabalho ofertadas não são dignas, muitos trabalhadores encontram-se inseridos em locais inadequados, sendo obrigados a trabalhar muitas horas a mais do que deveriam. E, muitas vezes, não são remunerados de forma condizente ao esforço empregado.        Por conseguinte, vale salientar que, o trabalho análogo à escravidão é consequência da junção de diversos fatores, dentre os quais pode-se citar: a falta de alternativas de trabalho decente, a fragilidade socioeconômica por parte da população e a ação desumana da maioria dos empregadores. Isso faz com que muitas pessoas recorram a trabalhos que requerem uma menor escolaridade e que, muitas vezes, não ofertam condições dignas ao ser humano.       Em suma, o trabalho escravo é uma mazela para a sociedade brasileira. Para atenuar tal problema, é necessário que o Estado fiscalize se as leis trabalhistas - que garantem os direitos dos trabalhadores- estão sendo cumpridas. Outrossim, é necessária a criação de políticas públicas que gerem empregos descente para a população. Ademais, é necessário que a educação torne-se um bem acessível a todos, pois consoante Nelson Mandela, esta é a arma mais poderosa para mudar o mundo.