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Enviada em: 13/02/2018

Brás Cubas, personagem célebre do livro de Machado de Assis, já proferia que por não possuir filhos não transmitiria a outros o legado da miséria humana. Assim, se ver a veracidade da citação aplicada na vida real, onde durante três séculos a escravidão coexistiu intrinsecamente a realidade do Brasil, sendo esta extinta paulatinamente por meio da promulgação de leis, a exemplo da lei Eusébio de Queiroz que extinguiu o tráfico negreiro no país. Entretanto, passaram-se séculos e , atualmente, se ver a existência de atitudes corroboradas pela escravidão, sendo mister seu solucionamento.       Em primeiro lugar, a escravidão na sociedade brasileira levou a população do país a uma consciência separatista, preconceituosa e alienada, segundo o renomado geógrafo Milton Santos, uma sociedade alienada é aquela que enxerga o que os separa, ao invés do que os une, logo, tais práticas são frutos de uma herança provinda da época escravista no Brasil. Mediante ao supracitado, se ver que na atualidade coexistem práticas ligadas intrinsecamente no contexto brasileiro, como: preconceito, segregacionismo e racismo.       Mediante ao exposto, se ver que a escravidão negra acabou, entretanto, a mental não, conseguinte sobretudo do alienamento social que indivíduos são expostos diariamente, bem como a falta de abordagem do tema no cotidiano. Segundo Émile Durkheim, o fato social é a maneira de agir e pensar de uma sociedade.       Destarte, essa herança social contribui para a reafirmação do preconceito, sendo mister seu solucionamento. O Ministério da Educação deve incluir na grande curricular das escolas discussões sobre o tema, pra que se forme uma consciência crítica na sociedade. Ademais, a mídia alternativa de vincular em sua programação campanhas que abordem a temática, afim de que esses indivíduos saiam do alienamento mental que estão inseridos. Formar-se-à, assim, um país igualitário e capaz de cumprir o princípio de isonomia constitucional, igualdade entre os indivíduos.