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Enviada em: 16/10/2018

Em consonância com a antropóloga Ruth Benedict, a cultura condiciona a visão de mundo das pessoas. Dessarte, é notório que a cultura popular e valorização da história brasileira é uma questão de fundamental importância em tal sociedade. Nessa conjuntura, há dois fatores os quais não podem ser negligenciados, como a aculturação e a influência do capitalismo nessa questão.   Acerca dessa problemática, cabe pontuar que durante o Brasil colonial a cultura Européia e Africana foi inserida no meio indígena, essa situação gerou consequências boas e ruins, mas principalmente ocasionou na formação de uma identidade única e miscigenada. Comprova-se isso observando o cotidiano das famílias brasileiras, uma vez que muitas crianças praticam o catolicismo (influência Europeia) e treinam capoeira (influência Africana).   Ademais, convém frisar que o capitalismo participa ativamente do processo de apropriação cultural e perda identitária de um povo, uma vez que esse transforma símbolos históricos de uma comunidade em bens consumo apenas embasados na lucratividade e não na identidade de um povo. Em meados de 2016 houve intensos debates a respeito, uma vez que mulheres negras contestavam o uso de turbantes por outras de demais etnias.  Em suma, medidas são necessárias para atenuar o problema. É imprescindível que o Governo Federal libere verbas para que o Ministério de Educação e Cultura realize campanhas de interação cultural nas escolas, essas devem promover a consciência da diversidade e evitar atos discriminatórios. Pois como já diria Platão, o importante não é apenas viver, mas viver bem e em harmônia.