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Enviada em: 24/03/2019

"O ser humano não teria alcançado a importância da cultura popular na construção e valorização da história do país se, repetidas vezes, não tivesse tentado resgatar as raízes culturais quase extintas da história nacional". Com essas palavras, Max Weber, sociólogo alemão, afirma que o resgate das raízes culturais da história de um país mas também, posteriormente, a quebra de paradigmas é necessária a insistência, por parte de um grupo social, na tentativa da sociedade observar, por outro ângulo, os benefícios de resgatar as raízes culturais populares para que haja o reconhecimento da história nacional pelos integrantes desta mesma sociedade.                   Primeiramente, o dever de resgatar as raízes culturais populares para que a história do país seja prestigiada mas também não seja extinta da memória dos brasileiros está assegurado não só pelos Direitos Humanos como também pela Constituição do Brasil, ou seja, a partir do momento em que a história nacional é extinta da memória dos brasileiros devido a perca das raízes da cultura popular, os pilares de uma república são deixados de lado, abrindo oportunidades para que a sociedade se torne, cada vez mais, excludente.              Paradoxalmente, o Brasil, que é um país visto como diversificado em culturas, etnias e variações linguísticas pelos demais países, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que é reconhecido mundialmente por suas políticas de inclusão social e políticas públicas de valorização da história do país, deixa a desejar no que se refere à criação mas também ao desenvolvimento de projetos de conservação das raízes culturais populares, tendo em vista que, segundo o geógrafo Wagner de Cerqueira, a desvalorização da história do Brasil está, intrinsecamente, relacionada com o experimento de unificação das culturas populares proposto pelos meios de comunicação.                   A importância da cultura popular na construção e valorização da história brasileira, portanto, deve ser alcançada com a iniciativa do Ministério da Educação em parceria com as escolas municipais e historiadores de realizarem a implementação de projetos psicopedagógicos, por meio de palestras, além da propagação de folhetins relacionados ao assunto, para que haja um trabalho de transformação na mentalidade tanto do corpo discente e docente quanto de toda população dos municípios em relação ao verdadeiro prestígio em que se deve conceder as raízes culturais populares para que a história do Brasil seja valorizada, de modo que eles tornem uma prática cotidiana nas escolas brasileiras.