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Enviada em: 22/04/2017

Pluralidade cultural como origem do país     O Brasil é um país miscigenado devido a imigrações de diversos povos, por isso é de extrema importância a multiplicidade cultural na formação dessa identidade nacional. Entretanto, o etnocentrismo ainda enraizado em diversos povos e seus segmentos culturais, que acabam por gerar conflitos, e ainda, o preconceito racial, sobretudo com os negros, que trouxeram vários hábitos, contribui para a negação de raízes de uma formação histórico nacional.       Essa realidade ocorre porque a cultura de maior influência é vista como melhor e centralizada por uma parcela da população, tornando outras frívolas. Essa problemática enfatiza desavenças, renunciando o respeito, a alteridade e colabora com a destruição da individualidade brasileira variada. Verifica-se esse processo a partir da aculturação dos povos ameríndios, no período colonial, por padres portugueses os quais consideravam sua religião superior.     A persistência desse fato está ligada ao preconceito racial, posto que negros, principalmente oriundos da África, trouxeram uma vasta porção de costumes para o Brasil na época da escravidão, porém, até o momento, sofrem discriminação. Dessa forma, a cultura africana está fixada na origem da nação, visto que mais de 50% da população brasileira é composta por negros, e esses, possuem grande influência na cultura do país. Comprova-se essa situação discriminatória mediante a implementação tardia da cultura africana, no estudo da origem brasileira.         Portanto, a cultura popular é essencial para a documentação da história de uma nação, então deve existir respeito a todas. Diante disso, é necessário, por meio de órgãos governamentais, instituir dias específicos para a atuação de diversas práticas culturais ao público em geral, incentivando a afeição e a valorização cultural. Ademais, campanhas de combate a intolerância racial, e consequentemente, seus comportamentos culturais, por intermédio do governo em conjunto com a mídia e as escolas, abrangendo um maior grupo de pessoas, com a finalidade de instigar a tolerância, e além disso, o relativismo cultural, para o reconhecimento da história brasileira pautada na pluralidade cultural.