Enviada em: 24/04/2017

Diferenças que formam o brasileiro   A "brasilidade" se deu com uma mistura caracterizada ao longo da História, se iniciando com as raízes indígenas e em sequência a chegada dos portugueses. A abolição escravocrata reuniu africanos e imigrantes numa tentativa de embranquecimento populacional proposta por D.Pedro II, fixando um estado inerente de superioridade étnica que perdura em recorrência da falta de informações.    Segundo Sigmund Freud "O pensamento é o ensaio da ação", que se dá através da disseminação de uma sociedade plural, onde o todo se baseia na singularidade, abolindo preconceitos e solidificando as bases nacionalistas, assim como se fez no livro "O Guarani" de José de Alencar, que aborda as raízes indígenas, e proporciona um primeiro contato com o orgulho literário verdadeiramente brasileiro.    Maquiar o preconceito também qualifica a distorção da realidade, baseando a valorização cultural nacional em um dever instituído, e não em um ato comum, internalizando realidades extrínsecas, o que favorece a deterioração da escassa remanescência histórico-cultural, refutando o ato de ser brasileiro.     Conhecer o passado deve ser facilitado por intermédio do Ministério da cultura em associação ao Ministério da Educação, já que muitas vezes não se encontram junções culturais de todas as regiões brasileiras em um único lugar. A catalogação de traços regionais é necessária para a perpetuação de traços que permanecem enraizados em localidades subsecivas, podendo também gerar empregos e fortalecer a produção literária, estimulando assim a busca pela verdadeira e mista essência brasileira, revogando o preconceito.