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Enviada em: 29/04/2017

Na modernidade, com o crescimento da comunicação e da globalização, as tradições estão sendo transformadas em uma unificação cultural. Portanto, é necessário promover a valorização e o reconhecimento da cultura, uma vez que fortalecem as raízes que legitimam um povo.    O Brasil, devido à dimensão territorial e à heterogeneidade de matrizes étnicas que compõe o país, é considerado multicultural, possuindo uma diversidade de valores compartilhados, crenças e experiências que são fundamentais para a construção identitária. Dessa maneira, compreender as origens fortalece a valorização dos costumes, além de promover a conscientização dos indivíduos acerca da história local.    O sociólogo Antonio Gramsci alega que grupos socialmente dominantes impõem valores e crenças sobre os outros, caracterizando assim o processo de hegemonia cultural. Com isso, a "crise de identidade" pode assolar determinadas pessoas, já que existem tentativas de unificação de uma cultura de massa imposta pelos meios de comunicação, que disseminam informações e manipulam as sociedades que são induzidas a seguirem determinada cultura. Todavia, é fundamental impedir a descaracterização cultural para que não se perca a essência de um povo.   Diante dos fatos mencionados, faz-se necessário desenvolver mecanismos capazes de promover a preservação da memória e das expressões dos grupos sociais. Dessa maneira, cabe ao Estado, por meio de incentivos ficais para pessoas físicas e jurídicas, investir na proteção, na criação e na manutenção de projetos culturais. Como também, a parceria entre escolas e professores em busca de cultivar nos alunos o gosto por conhecimento da história e da cultura brasileira. Para que assim, o patrimônio cultural seja valorizado e legitimado no Brasil.