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Enviada em: 23/04/2017

Desde o século XVI, com a colonização oficial do Brasil, diversificadas culturas instalaram-se para conseguir manter o processo. Africanos, índios e europeus foram as raízes de um país miscigenado e laico, tal como a colônia brasileira. Entretanto, esses costumes estão sendo constantemente abandonados e esquecidos pela sociedade por não saberem a importância dos mesmos. No entanto, devido a deficiência de poderes políticos voltados ao enaltecimento cultural, a história ancestral está sendo deixada para trás, visando que medidas devem ser tomadas para reverter essa situação.   Nesse contexto, é perceptível que esse problema ganhe forças pela falta de conhecimento popular sobre as culturas existentes no Brasil. Com a chegada dos portugueses, a linhagem indígena foi, vagarosamente, sendo enfraquecida, levando vários costumes à sua "morte". Nessa ideia, a centralização étnica começou a ser construída pelos habitantes da Europa. Por isso, é evidente que isso continue a acontecer, se não houver uma recognição cultural nas demais presentes, prejudicando a identidade histórica nacional.    Além disso, com o país sendo diverso, muitas vezes acaba ocorrendo o preconceito das tradições entre os cidadãos, havendo aquele que tenha um pensamento ideal e padronizador sobre tal assunto. Por essas palavras, o Nordeste é a região que mais focaliza-se nessa intolerância. Diferentemente de outros países, exemplo dos Estados Unidos, o brasileiro não é acompanhado do sentimento nacionalista e patriota, deixando suas riquezas naturais e símbolos antigos de lado. Ademais, outros problemas afetam esse contexto são a falta de investimento em parte do governo e a ignoração no meio escolar.    Para a escritora sueca Selma Lagerlof, "A cultura é tudo o que resta depois de se ter esquecido tudo o que se aprendeu.". Nessas circunstâncias, é notável que os costumes devem ser ressaltados. Portanto, é necessário que haja uma iniciativa entre o Ministério da Educação e da Cultura para implementar projetos sociais na conscientização e reconhecimento dos demais hábitos ancestrais para a população e, também, a parceria junto aos meios de mídia na divulgação de propagandas com a informação da importância nacional do brasileiro. Por último, a melhoria na lei que propõe os estudos da história afro-brasileira para os estudantes saberem o valor de suas raízes, complementando a ação de ONGs para auxiliar esses projetos ajudando e alertando os habitantes.