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Enviada em: 24/04/2017

Na formação da sociedade brasileira, encontra-se uma enorme diversidade cultural. Contudo, a cultura popular foi frequentemente discriminada pelas camadas abastadas do país, que valorizavam a cultura erudita, vinculada aos ideais europeus. Esse etnocentrismo implicou na rejeição das raízes de povos africanos e indígenas, evidenciando-se, assim, o preconceito racial. Desse modo, ao analisarmos as manifestações artísticas ao longo da formação do Brasil, pode-se verificar, na submissão em que se encontrava a população, o poder simbólico retratado nas obras de Bourdieu. Tais concepções são impostas até os dias atuais, razão pela qual dificilmente encontramos obras literárias de negros e índios. De igual modo, inexiste representação significativa dessas etnias em cargos públicos de destaque, o que provoca um sentimento de inferioridade nessas comunidades ao sempre serem vistas como possuidoras de subculturas. Entretanto, muitos movimentos surgiram a fim de encontrar uma identidade nacional, como a 1ª geração Romântica e o movimento Antropofágico do Modernismo. Este, visava absorver os elementos estrangeiros e concedê-los um aspecto um aspecto próprio da cultura brasileira. Dessa forma, buscou-se exaltar a cultura doméstica, valorizando a constituição dessa diversificada sociedade. A cultua popular, portanto, é capaz de fortalecer a identidade brasileira e evidenciar a verdadeira história do país. Assim, a fim de não deixar ao esquecimento o sofrimento e os percalços desses povos, deve-se incentivar o ensino da cultura, da religião e dos valores pregados por todos os formadores do brasileiro em escolas públicas e privadas. Semelhantemente e com o mesmo objetivo, deve o Ministério da Cultura promover campanhas de valorização e antidiscriminação.