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Enviada em: 19/04/2017

A cultura popular brasileira deriva da miscigenação do período colonial. De fato, a diversidade advém de contatos realizados com outras etnias. Como a cultura é imprescindível para a convivência humana em harmonia, faz-se necessário ser adquirida pelo indivíduo em contato com o meio.    A escola literária naturalista possuía uma visão determinista, da qual o indivíduo é influenciado pelo meio, pela raça e pelo momento histórico. Essas características formam aspectos individuais e após um contato geram a cultura local. Os índios de diferentes tribos, por exemplo, nem sempre realizam o mesmo ritual e isso lhes conferem traços peculiares. Logo, as diversas manifestações culturais devem ser mantidas como patrimônio nacional brasileiro, a fim de preservar o que está, de certa forma, ligado à população.    A cultura é também uma maneira de equalizar as relações oprimido-opressor, como diz André Malraux: a cultura, sob todas as formas de arte, capacitou o homem a ser menos escravizado. As manifestações, ao longo dos séculos, foram tornando o homem cada vez mais civilizado e culto, quanto a sua origem histórica.    É preciso, portanto, restaurar e incentivar movimentos culturais. Institutos como o IPHAN devem reconhecer e preservar patrimônios materiais e imateriais, com vistas a salvaguardar o acervo cultural brasileiro. Ademais, recursos midiáticos podem fazer a divulgação através de propagandas das diversas manifestações artísticas e musicais desde a colonização. Além disso, aulas literárias e culturais deveriam ser inseridas na grade curricular obrigatória para que alunos tenham a ciência de todo o caminho cultural percorrido pelo Brasil.