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Enviada em: 19/04/2017

No mundo pós-moderno, com a explosão de informações e o auge da globalização, é cada vez mais perceptível o surgimento de uma cultura unificada, dissipada principalmente pelos meios de comunicação. Levando isso em consideração, é necessário que medidas para preservar e valorizar a cultura brasileira sejam aplicadas, com o intuito de manter as raízes do país, tão determinantes para a construção da identidade nacional.     O psicólogo social, G.H. Mead, afirma que o senso de identidade só é possível num contexto social. No entanto, é necessário pontuar que esse mesmo senso, só é criado a partir do momento em que a nação tem conhecimento de sua cultura. Torna-se notório, que é necessário enaltecer as raízes para criar laços de pertencimento e assim, colaborar para a manutenção da valorização.     Além do seu papel de identificação, a cultura popular possui a capacidade de nos explicar diversos fenômenos antropológicos ocorridos no Brasil. Importante para o passado e determinante para o futuro, a cultura não é fixa, mas sim fluída, principalmente ao levar em consideração a grande miscigenação presente no país, desde a época colonial. Evidenciando, dessa forma, a necessidade de valorização da história e a contínua construção da mesma, mas sem desapegar aos fatores primordiais.   Torna-se evidente, portanto, que a cultura é importante e um direito do ser humano, necessária para a sua construção como sociedade. Portanto, é importante que a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), atual responsável pelo setor cultural no país, programe projetos com parcerias privadas, a fim de cessar com as barreiras estruturais. Ademais, o fortalecimento de institutos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), preservando, divulgando e fiscalizando bens culturais do Brasil. Por fim, a adesão as grades escolares, enfatizando a importância e a valorização da cultura sobre a história brasileira. Assim, fortalecendo a cultura dentro de um país.