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Enviada em: 23/04/2017

Identidade: Miscigenação enraizada.     Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se uma aglomeração cultural oriunda de diversas localidades do globo, tendo, a partir do século XVI, a convivência direta de três etnias distintas: Negra, indígena e europeia. Desde períodos históricos - como no Brasil Colonial - as interações dos povos, presente em áreas brasileiras, foram fundamentais para a formação da identidade nacional, consequentemente, no século XXI, presencia-se uma intensa miscigenação.     Hodiernamente, as idiossincrasias cotidianas dos brasileiros deparam-se com uma forte herança, deixadas pelos negros, com grande importância nas várias extensões do país. Na frase política imperial, um acordo entre o estado e a igreja católica, o Padroado, proibia a prática de outras vertentes religiosa, a não ser o catolicismo, em solo brasileiro. Tendo isso em vista, uma incorporação dos rituais negros foi introduzida naquilo que era a religião oficial a ser seguida. Desde então, uma mistura de diversos conceitos ( Religião, culinária, música, ...) apresentam-se até hoje na sociedade. Entretanto, mesmo com a não predominância de uma única cultura, ideais de indiferença assombram diversos adeptos, evidenciando assim a importância do reforço à educação como forma de combater à problemática.     Outrossim, destaca-se a identidade regional, de diversas áreas do Brasil, e sua formação através da  presença de contos e costumes, perpassadas por várias gerações. No período da Idade Antiga - na localização da Grécia Antiga - as civilizações ali presentes conviviam com a mitologia a todo momento, tendo ela como explicação para as mais diversas dúvidas que os cercavam. Do mesmo modo em que, na realidade social atual, percebem-se características análogas á milênios atrás. A presença de alegorias mitológicas - como no estado do Pará, que apresenta diversas lendas, dentre elas a da Iara e do Boto - não só movimenta o turismo, como também a economia local, com a vendas de utensílios decorativos. No entanto, a falta de valorização das diversas culturas presentes acabam por facilitar o esquecimento das raízes, logo o esquecimento da identidade.   Entende-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Espera-se do Governo, em consonância com o Ministério de Cultura e os Poderes Regionais, medidas que valorizem as culturas e características regionais, podendo assim hidratar as raízes identitárias brasileiras. Além disso, investimento, por parte do Ministério da Educação aliado as Secretarias de Educação Municipais, em projetos educacionais para reduzir, gradativamente, as ideias de indiferenças religiosa, racial, sexual, etc. Pois, segundo Nelson Mandela, "A educação é arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".