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Enviada em: 22/04/2017

A história do Brasil, durante muito tempo foi contada de forma a exaltar a cultura portuguesa, caracterizando o Etnocentrismo, que acabou sendo arraigado ao pensamento dos cidadãos residentes no país e culminando na desvalorização da história nacional, restando o questionamento de como esse cenário deve ser modificado.   A diversidade cultural é presença marcante no território Brasileiro, no entanto, muitas vezes essa diferença é tratadas de maneira pejorativa, podendo ser percebida na piada que é feita com o sotaque do mineiro, na ideia de que o Baiano é preguiçoso, dentre inúmeras situações que embora tenham a intenção de gerar descontração acabam demonstrando preconceito à heterogeneidade, gerando por conseguinte a ideia de superioridade cultural.   Ao despir-se da intolerância que abarca a diferença entre as culturas regionais, com a consequente percepção de que o Paulista não é superior ao Amazonense e que os valores propagados no Maranhão são tão ricos quanto os disseminados no Rio Grande do Sul será possível perceber que o Brasil em sua infinidade de cores e tradições é tão abastado quanto qualquer outro país, surge então o despertar da identidade nacional.   No momento em que o indivíduo se sente pertencente à uma nação, passa a ter orgulho da sua cultura e entende as diversas manifestações culturais como uma unidade, uma vez que são as reminiscências do seu país, gerando o despertar da consciência coletiva, o que segundo Durkheim asseguraria a continuidade da história da nação.    A cultura popular está, portanto, intimamente ligada a valorização da história nacional, sendo necessário campanhas, organizadas pelo Ministério da Cultura e vinculadas aos meios de comunicação, com o intuito de demonstrar igualdade entre a diversidade de culturas existentes no país, de modo que o preconceito que surge da falta de conhecimento seja descaracterizado e o individuo entenda a diversidade como unidade fazendo surgir no indíviduo sentimento de pertencimento à nação.