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Enviada em: 30/04/2017

Desde a criação da Lei 10639/03, os debates referentes a origem da cultura brasileira ficaram mais evidentes. E alguns pontos positivos e negativos afloraram, como por exemplo: o negro se sentido mais valorizado e do outro lado a briga para saber qual é a cultura mais importante. Então, necessita-se debater a cultura brasileira, visto que somos um país miscigenado e herdamos várias culturas de diversos lugares do mundo.      Com a implantação da lei, já supracitada, o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas e privadas, tornou-se obrigatória. E essa lei foi de extrema importância para o resgate e valorização da cultura negra como parte constituinte da identidade cultural brasileira. E desde então, os afrodescendentes estão se sentido mais empoderados, o qual os mesmos estão resgatando características de suas origens, como vestimentas coloridas, turbantes, o uso de cabelos cacheados e crespos, sem ter vergonha de suas raízes.      Porém, esse excesso de empoderamento, estão levando alguns negros se sentirem mais importantes que outros grupos étnicos, levando-os ao extremismo. E esse extremismo ficou bastante evidente em dois casos bastantes divulgados, sobretudo, na internet. O primeiro fato aconteceu com uma jovem paranaense com câncer, o qual a mesma usava um turbante e uma negra a acusou de está se apropriando da cultura africana e o mesmo aconteceu com a cantora Anitta, a qual usou trancinhas no carnaval deste ano e ela foi acusada pelos seus seguidores também de apropriação cultural.      Diante desses fatos, precisa-se debater a cultura brasileira de forma mais responsável, pois a cultura brasileira não tem apenas a africana, como também a indígena, europeia e asiática. E para evitar esse tipo de extremismo a Lei 10639/03 deveria ser alterada para o ensino de todos os povos que originaram a cultura brasileira, demonstrando que todas são importantes.