Materiais:
Enviada em: 23/04/2017

“A história não nos pertence: nós pertencemos a ela.” A frase do Filósofo Hans-Georg Gadamer deixa claro o quanto o passado deve ser valorizado pela sociedade nos dias de hoje, pois assim saberemos nossas origens e também como surgiram costumes que por muita gente desinformada e preconceituosa ainda é considerado um tabu, como os rituais praticados por religiões de origem Africana.    No momento em que os portugueses começaram a vir ao Brasil no século XVI, começou o processo aculturação dos índios, que posteriormente tais costumes iam se mesclar com os dos africanos e em seguida com gente vinda de todos os cantos da terra. Todo esse processo de centenas de anos fez com que toda essa mistura criasse novos costumes, novos modos de falar e novas religiões que se inspiram nos cultos de seu pais de origem.     Com dimensões tão grandes o Brasil – quinto maior pais do mundo – deve ser levado para dentro da casa da população por meio da mídia, para as pessoas conhecerem tamanha diversidade existente no mesmo. Criando assim um sentimento de amor à pátria.    A cada dia a mídia que deveria mostrar a diversidade acaba querendo promover uma unificação cultural, ignorando anos de história para atender a seus interesses e os da comunidade internacional que são donas das marcas patrocinadoras de boa parte dos meios de comunicação do pais.     Logo, o governo em parceria com as escolas deve aprofundar o estudo das nossas raízes, os regionalismos e a miscigenação da sociedade, pois quanto mais cedo esses estudos forem implantados nas escolas, mais cedo teremos uma população sem preconceitos. Assim como o governo em parceria com a mídia deve criar um horário nas grandes de grandes emissoras para levar o conhecimento ao público a respeito da multiculturalidade brasileira de modo dinâmico e prático.