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Enviada em: 24/04/2017

Tradições, preceitos e costumes são enraizados na história de todo e qualquer povo como fruto do seu passado. Por meio de documentos, verbalmente ou passado de geração em geração, a cultura popular se imortalizou e dá significado ao homem do futuro conhecer o decurso de sua nação.      Índios, africanos, asiáticos, europeus, o Brasil é sinônimo de miscigenação e, consequentemente, uma forte cultura popular, com a participação do mundo, mas com sua essência particular. Segundo Augusto Cury, "Um homem sem sua história, é um homem perdido no tempo", essa tese, afirma o quanto conhecer suas origens é fundamental para a formação da visão de mundo e atitudes em relação ao meio em que vive. Todavia, o patrimônio imaterial do Brasil, com o avanço da tecnologia e da globalização é engavetado dia após dia pelo seu povo, por considerarem antiquado.       Do mesmo modo, os jovens perderam a curiosidade pelo passado, sua origem, formação e construção do que ele vivencia na atualidade, valorizando o presente e descartando o antigo. Além disso, vivendo o mundo o ápice do desenvolvimento, a busca por poder e dinheiro aliena e cega a humanidade que destrói sua história propositalmente. Como a desapropriação dos índios, fundadores do Brasil, para formação de lavouras e fazendas que irão suprir as necessidades do agronegócio, destruindo tribos, terras sagradas, a cultura e historia de um povo, sem respeito ao próximo e ao que ele acredita. Em pesquisa realizada pelo Jornal Folha de São Paulo, sete em cada dez brasileiros afirmam não conhecer a cultura indígena e não compreendem sua importância para formação do pais, comprovando a seriedade dessa problemática e a necessidade de conscientização.        Percebe-se, portanto, o quanto a cultura popular é importante para o reconhecimento existencial do homem no meio em que vive. Entretanto, perdendo sua valorização, medidas precisam ser tomadas para reverter esse quadro. Para que isso ocorra, o governo, deve intensificar a fiscalização e aumentar o apoio a órgãos que defendem a cultura, patrimônio imaterial do Brasil, para que a mesma não se dissipe e se perca com o tempo. Em auxilio, a escola, órgão formador de mentes pensantes, deve intensificar a valorização da origem do seu povo, através de palestras, passeios, feiras, expondo seus ancestrais e demonstrando a importância deles para a permanência da atual sociedade. Juntamente, a mídia, através de jornais, propagandas e novelas, deverá expor para o brasileiro que sua cultura é sua essência e diferencial no mundo, a conservando e protegendo do vírus da globalização. Logo, surgirá um Brasil, que respeita e conserva seus alicerces, compreendendo que sem o passado o futuro não tem sentido.