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Enviada em: 27/04/2017

O Brasil possui vasta diversidade cultural ao longo de seu território por ter uma herança histórica advinda desde o Período Colonial, com o início da miscigenação entre africanos, índios, europeus e asiáticos.No entanto, a variedade de etnias não acompanha igualitariamente o processo contínuo de criação da identidade brasileira.  Prestes a completar 129 anos em maio,a má realização da Abolição da Escravatura deixou resquícios de instabilidade na vida dos afrodescendentes.O preconceito racial dificulta uma real valorização tão necessária dos antepassados como membros principiantes da memória do país.Assim, a importância cultural fica empobrecida. Não obstante,  em tempos de globalização, em que a cultura é comercializada e se torna planificada para o consumo em massa, o conhecimento local se torna inviável. Por exemplo, a escola, que seria o lugar ideal de aprendizado sobre a diversidade cultural se revela sem meios de sanar tal escassez de conhecimento pluriétnico. Ademais, o problema sobre a demarcação de terras indígenas reflete a falta de proteção ao patrimônio cultural brasileiro.No dia 25 de abril, um grande grupo de indígenas protestaram enfrente ao Congresso Nacional buscando justamente a retomada dessa questão.Reivindicaram também o fortalecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai) para maior proteção às tribos. Portanto, o governo precisa agilizar o processo de total regulamentação das terras indígenas, convocando seus habitantes para assembleias e evitando maiores conflitos. Além de incentivar o comércio cultural a visar os costumes regionais de matrizes africanas e indígenas, realizando projetos baseados na inclusão desses povos.Questões como essas proporcionarão reconhecimento da organização social e autonomia aos que merecem e a sociedade ganhará multiculturalidade e preservação do legado dos que construíram a nação.