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Enviada em: 01/05/2017

A identidade brasileira evidenciada pela diversidade cultural é uma herança do processo ocupação do território por povos com culturas distintas. Com as influencias da era pós-modernista e a globalização, a identidade cultural vem perdendo suas referências e dando lugar para um povo sem estória.    É sabido que a pós-modernidade, por meio da fragmentação da cultura trouxe o lado positivo da receptividade do novo, da troca de culturas populares e, por conseguinte a construção de um novo olhar sobre a brasilidade. Por outro lado trouxe para a sociedade brasileira uma identidade cultural não fixa, de cultura desconstruída e desvalorizada.    A ideia inicial da globalização foi abrir caminho para disseminar a cultura popular, pela transmissão de valores culturais e costumes sem a necessidade de compartilharem o mesmo território. Todavia, o sistema de comunicação objetivou em homogeneizar a cultura brasileira, influenciando os indivíduos com modo de agir e valores de referência dominante.    É preciso desconstruir a ideia de unificação cultural e incentivar a cultura popular das raízes da história brasileira. A Lei Rouanet junto com o Ministério da Cultura deveria priorizar eventos que remetem a cultura popular na trajetória da história brasileira. Nesse contexto, a mídia por meio de jornais e programas e até novelas em horários nobres, deve exercer o papel de informar, transmitir conhecimento cultural brasileiro de cada região, sem influenciar o isolamento cultural e a fragmentação do mesmo. Outro ponto relevante é o Ministério da Educação incluírem/aprimorarem na matriz de ensino das instituições de educação, o ensino de história brasileira, que no cenário atual do século XXI encontra-se deficiente.