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Enviada em: 12/09/2017

No limiar do século XXI, a família contemporânea tem sido alvo de muitos debates no Brasil. Desde os primórdios da humanidade, o conceito de família já existia e ao longo dos anos várias mudanças ocorreram em relação ao mesmo. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a quebra com o modelo patriarcal associado às instituições familiares e o preconceito sofrido por muitas.       A família cujo pai exerce a função de maior poder, tendo que oferecer abrigo, comida e proteção, atualmente, é só mais uma das diversas formas de "ser família". Dois pais, duas mães, meio-irmãos, enteados, filhos adotivos e legítimos. Todos esses são alguns dos possíveis arranjos familiares da contemporaneidade, que se formam através dos sentimentos existentes entre indivíduos e que vem ganhando cada vez mais espaço e respeito na comunidade brasileira.       Ainda assim, o conservadorismo na sociedade civil faz com que muitas dessas famílias "fora do convencional" sofram, frequentemente, com agressões orais, psicológicas e, até mesmo, físicas. O que, muitas vezes, gera conflitos internos e externos, abalando as estruturas familiares construídas. Desse modo, medidas tornam-se necessárias para que haja respeito e compreensão entre as famílias contemporâneas do país.       Dado o exposto, é necessário que o Governo Federal crie e cumpra leis mais rigorosas contra a intolerância para com essas famílias, além da organização de palestras e campanhas de conscientização. Outrossim, a escola, enquanto instituição socializadora, deve ensinar o respeito e proporcionar a integração entre alunos. Soma-se a isso, o papel da mídia ao auxiliar na publicidade das ações e leis governamentais, e defender a igualdade e a diversidade dos arranjos familiares atuais. Dessa forma, será possível garantir o bem-estar, a aceitação e a agregação dos diferentes modelos das famílias brasileiras.