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Enviada em: 15/09/2017

Desde a chegada dos portugueses no Brasil, no século XVI, houve a propagação de inúmeras nações no território nacional contribuindo, intrinsecamente, para a diversidade cultura  brasileira. Nesse contexto, o estudo cultural e suas diversas formas de artes engrandecem o ser humano, porém, esses conhecimentos estão sendo ameaçados pela tecnologia.  Antes de tudo, é necessário o compreendimento que a cultura se manifesta em variadas formas, do conhecimento aos costumes e, principalmente, na formação moral. Destarte, para André Malraux, a cultura em todas as suas formas de arte, capacitou o homem, ao longo dos séculos, de ser menos escravo. Seguindo essa linha de pensamento, evidencia-se que o conhecimento cultural e as suas aplicações são responsáveis não só pela liberdade intelectual, mas pelo respeito ás diferenças crenças, costumes, religiões e propagação da cidadania.  Entretanto, esses valores estão sendo ameaçados atualmente pela internet, tanto pelo distanciamento da leitura como a homogenização cultural. Esses fatos são comprovados por Elaine Sekimura, onde afirmou que a leitura é a forma mais eficaz de disseminar a cultura, valores, imaginação e criatividade. Dessa forma, fica claro que o declínio da leitura e a desqualificação de símbolos da alta cultura pela internet, indubitavelmente,  corrobora o declínio cultural.   Diante dos argumentos supracitados, cabe ao Ministério da Educação, em consonância com a Tv escola, aumentar os investimentos no âmbito cultural, nas escolas e na sociedade, promovendo palestras e projetos para incentivar o estudo das raízes socioculturais brasileira, a fim de, a partir do conhecimento, disseminar a cultura e o respeito às diferenças. É indispensável, também, que o Ministério da Cultura promova divulgações em redes sociais, como criar uma pagina no Facebook, postando diariamente conhecimentos históricos, valores e artes, a fim de culminar a homogenização cultural e, dessa forma,  valorizar a cultura brasileira.