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Enviada em: 02/11/2017

Segundo Bob Marley, um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura é como uma árvore sem raízes. Dessa forma, percebe-se que, hoje em dia, com a globalização, as pessoas não dão importância e valor à cultura popular na construção e história brasileira, uma vez que os jovens da era globalizada criaram outros hábitos, e tampouco, há um incentivo do Estado para disseminar os históricos acontecimentos, dos quais fazem do país verde-amarelo uma nação mista.      Mormente, os jovens contemporâneos estão, a cada dia, mais alienados sobre as diversas culturas do Brasil, uma vez que a cultura digital, na qual  as postagens e curtidas em redes sociais têm crescido muito, fazendo com isso a nova cultura, não só brasileira como mundial. Pergunte a um jovem do Paraná: o que é leitura de cordel? A chance de acertar a resposta é muito pouca, tampouco, não só os jovens do nordeste sabem o que é as cavalhadas, costume tradicional do centro-oeste.    Nesse sentido, é bom lembrar que as culturas não se restringem só às festas folclóricas, têm ainda, as culinárias, crenças e outros hábitos regionais. Contudo, falta um política de fortalecimento da cultura brasileira, pois, a dança/luta capoeira, poderia ser anexada à didática das aulas de educação física; e embora o Governo tenha criado a lei 10639/03, a qual valoriza o estudo das etnias afro-brasileiras e africanas, ele tem de saber que não basta apenas a educação em sala de aula, tem de levar os alunos a sentir na pele, induzindo-os a irem em museus. No caso da história dos índios, da mesma forma, em regiões onde têm tribos, leve os estudantes.      Diante dos fatos, o Ministério da Educação, deve rever a forma pedagógica com que está tratando o assunto em sala de aula. Enquanto ao Ministério da Cultura, cabe a criação de mais museus, para que estudantes possam ter um contanto mais real com a cultura brasileira. Ademais, Governo deve criar uma lei, na qual a mídia deve, obrigatoriamente, fazer dois programas semanais sobre a diversidade cultural brasileira, em horários de pico, pois, só dessa forma seremos uma árvore com raiz.